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Publicado em 30 de set de 2016 às 13:58
Inovação tecnológica viabiliza a eliminação de material pétreo e a redução de resíduos, resultando em menor impacto ao meio ambiente
A Ecosul deu início aos testes de uma nova alternativa para as obras de drenagem nas rodovias do Polo Rodoviário de Pelotas. O método consiste na implantação de drenos de pavimento através da abertura de microvaletas e está sendo realizada em cerca de dois quilômetros da BR 392 - em trechos da 3ª pista - entre Pelotas e Santana da Boa Vista. O Gerente de Engenharia da concessionária, Fabiano Medeiros, explica que esta nova técnica possibilita a drenagem das diferentes camadas do pacote de pavimento. “Beneficiando assim, a vida útil do mesmo por conta do aumento da velocidade de percolação das águas que infiltram no corpo estradal com a presença de chuvas”, explica.
Segundo o engenheiro da Ecosul, Ramon Becker, a solução convencional, consagrada em manuais, normas e especificações de serviços de drenagem de pavimento, gera intervenção mais robusta por ter características de escavação, carga, transporte, aplicação de mantas geotêxtis, condutores e material drenante, para posterior fechamento com massa asfáltica, resultando em impactos ao meio ambiente. “Esse arranjo necessita de grande demanda de equipamentos e mão de obra, e por conta da largura de corte e profundidade variável entre 30cm e 50cm, acaba apresentando recalque pontual se exposto ao tráfego, gerando necessidade de reparos localizados no pavimento por longos períodos”, detalha Ramon. Já a nova tecnologia utiliza equipamentos específicos para corte em concreto e asfalto, gerando uma abertura de 16mm, que recebe limpeza através de lavagem pressurizada, para posterior acondicionamento de manta geocomposto drenante, fechamento com asfalto frio e limpeza da frente de serviço. Ramon observa ainda, que além do baixo dano do pavimento na execução da obra e menor impacto no meio ambiente, após concluída a intervenção, os possíveis desconfortos no pavimento ao dirigir são praticamente nulos. Os testes com a nova tecnologia estão sendo executados na BR 392, trecho Pelotas-Santana da Boa Vista e, se aprovada, esta solução deverá ser incorporada às obras de restruturação do pavimento até 2021.
Fonte: Ecosul - Gabriela Mazza