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Publicado em 14 de dez de 2015 às 15:48
Qualidade da água nas unidades da concessionária é monitorado nas estações compactas de tratamento
A água é nosso bem mais precioso, elemento vital para o ser humano, essencial para a saúde, higiene e a produtividade de nossa comunidade. A partir dessa premissa a Ecosul investiu em estações compactas de tratamento de água, para tornar o consumo de água potável nas cinco praças de pedágio localizadas no Polo Rodoviário de Pelotas. De acordo com o engenheiro, Mauro Porto, primeiramente foi instalada uma estação compacta na Praça de pedágio do Cristal (BR 116), com o objetivo de potabilizar a água captada no poço e avaliar se a solução seria viável para as outras unidades da concessionária.
O equipamento é composto por um tanque de oxidação, filtro para remoção de íons metálicos, filtro de carvão ativado e filtros para o abrandamento da dureza da água. “Dureza da água é a propriedade relacionada com a concentração de íons de determinados minerais dissolvidos na água”, explica. Além destes itens, a estação é composta por uma bomba dosadora de hipoclorito de sódio diluído (NaClO). “Diante dos bons resultados obtidos, ampliamos as estações para novas unidades: praças de pedágio Retiro, Capão Seco, Pavão e Glória”, explica Mauro. Cada uma das unidades foi dimensionada por uma empresa especializada em tratamento de água, de acordo com as características da água obtida nos poços tubulares profundos.
O engenheiro conta que na Praça Retiro, além das etapas de filtração que foram testadas na Praça Cristal - chamada de pré-tratamento – foi instalado um equipamento de osmose reversa. “Este equipamento é dotado de um filtro com membranas, que quando submetida à altas pressões permite somente a passagem da água totalmente pura, livre de sais dissolvidos, ou seja, este filtro promove a dessalinização da água”, detalha.
Bons resultados
Nas praças Capão Seco e Pavão, foi utilizada uma solução semelhante à da Praça Retiro, porém ainda existe uma etapa no pré-tratamento que se chama troca iônica com resina seletiva. “Este equipamento tem as funções de abrandamento da água e de retirar os sais dissolvidos que podem saturar as membranas da osmose reversa”, ressalta Mauro. Uma característica marcante desta tecnologia é que a resina é regenerada com uma solução de sal (NaCl), e a colaboração dos colegas da praça é fundamental, pois os mesmos são os responsáveis pelo abastecimento do material, que deve ser realizado semanalmente.
Um sistema mais simples está em funcionamento na Praça Glória e na sede da concessionária. “No Glória foi implantado um filtro de troca iônica com resina seletiva, para a retirada do excesso de uma substância chamada Fluorita (CaF2) e na Sede Administrativa o sistema de menor complexidade, onde foi necessária somente a instalação de uma bomba dosadora de hipoclorito de sódio diluído (NaClO)”, observa.
Para esse processo ter total sucesso, todas as estações de tratamento precisam de um acompanhamento diário, independentemente da sua complexidade. São vários parâmetros, que precisam ser medidos e controlados pelos responsáveis pela praça de pedágio. O controlador de sistema rodoviário Alexandre Leite, responsável pela Praça do Capão Seco, tem essa rotina. “Fazemos as leituras e anotações dos valores de pressão e vazão nos diversos equipamentos de medição instalados ao longo das tubulações”, destaca. Com os dados em mãos, a empresa responsável pelas estações de tratamento emite mensalmente um relatório com informações pertinentes ao controle de qualidade do funcionamento do equipamento. Além disso, mensalmente a empresa responsável pela manutenção do sistema faz visitas onde são realizadas rotinas de manutenção preventiva e coletas da água bruta (proveniente do poço tubular) e da água tratada, que são analisadas por um laboratório independente. O resultado destas análises também é apresentado no relatório mensal.
Fonte: Ecosul - Gabriela Mazza