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Publicado em 25 de ago de 2015 às 11:45
Em obras rodoviárias, a transposição de cursos d’água exige a execução de dispositivos com diferentes graus de complexidade, incluindo bueiros, sarjetas, valetas, entre outros. Tais intervenções demandam cuidados para que não ocorram danos como o arraste de sedimentos e o surgimento de processos erosivos. Nas obras de duplicação da BR-116/RS, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), por meio da Gestão Ambiental (STE S.A.), monitora as atividades e recomenda diretrizes para mitigar possíveis impactos nos recursos naturais.
Essa atenção pode ser verificada na construção de uma galeria no km 359, em Tapes, onde construtora e Supervisão Ambiental atuaram juntas na busca por soluções. Após diversas tentativas, encontrou-se a melhor configuração para transpor o arroio devido às obras. “A proteção das margens com rochas e o enleivamento dos taludes garantiram a estabilidade”, explica o engenheiro ambiental Jackson Pilger, da STE S.A.. O fluxo da água agora corre até o encontro com o Arroio Teixeira, que fica a cerca de um quilômetro distante. O coordenador da Supervisão Ambiental, Maicon Rizzon, destaca que a medida vem sendo monitorada há aproximadamente nove meses. “Podemos afirmar que está consolidada, pois resistiu bem inclusive aos episódios de chuva acima da média em julho”.
A equipe destaca ainda que no local também está em implantação uma passagem de fauna - estrutura que permite a travessia de animais sem contato com o tráfego -, onde já foi registrada a atividade de espécies da região.
Fonte: STE Serviços Técnicos de Engenharia S.A. - Amanda Montagna